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Confiança do comércio tem a maior alta mensal desde 2011

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 3,6 pontos na passagem de janeiro para fevereiro, saindo de 78,9 pontos para 82,5 pontos no período, de acordo com levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador alcançou o maior nível desde janeiro de 2015. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,5 ponto, após três meses consecutivos de quedas.

"O resultado da Sondagem do Comércio de fevereiro traz boas notícias, como a maior difusão de crescimento entre os segmentos do setor e a ocorrência da maior alta mensal desde abril de 2011 do subíndice que mede as percepções sobre a situação atual. Na ausência de choques negativos extra econômicos, a tendência de alta gradual deve se manter nos próximos meses, alimentada pela redução dos juros e pela liberação de recursos das contas inativas do FGTS", avaliou Aloisio Campelo, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

Houve melhora na confiança em nove dos 13 principais segmentos pesquisados. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 5,5 pontos em fevereiro - a alta mais acentuada desde abril de 2011, quando avançou 5,6 pontos -, alcançando 74,3 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) cresceu 1,6 ponto, atingindo 91,5 pontos.

Entre os indicadores que integram o ISA-COM, a maior contribuição no mês foi do quesito que mede o grau de satisfação com o volume de demanda atual, que subiu 5,7 pontos em relação a janeiro, para 75,4 pontos.

No IE-COM, houve alta de 4,0 pontos do indicador de otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes e queda de 0,9 ponto do indicador de expectativas com as vendas nos três meses seguintes.

O quesito que mede as previsões para a evolução do pessoal ocupado também teve melhora.

Entre os meses de dezembro e fevereiro, a proporção de empresasprevendo reduzir o quadro de pessoal passou de 17,8% para 16,5%, enquanto a fatia de empresas que planejam contratar aumentou de 7,2% para 11,1%.

O saldo, entretanto, continua negativo, uma vez que a proporção das empresas prevendo redução do quadro de pessoal ainda supera o das que pretendem contratar. O resultado sugere atenuação do ritmo de demissões no setor, ressaltou a FGV.

A coleta de dados para a edição de fevereiro da sondagem foi realizada entre os dias 1º e 21 do mês e obteve informações de 1.122 empresas.



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